domingo, 20 de janeiro de 2008

As flores que eu quebrei


As vezes queria que flores nascessem na rua.Na minha estrada.

Minha vida está se definindo como uma grande caminhada sem fim.Mas com começo.

Não será os podres e finos homens ,pactuados com o delgado do corpo,intestino,que fará de mim menor.

Acabei sendo maior,sem nem ao menos perceber.Caminhei tanto que minhas pernas já doem e as vezes penso que devo desistir e parar.Parar para voltar,por que o caminho à frente ainda é áspero,sem flores ,mas repleto de espinhos.

Pouco percebo o quão longe já caminhei para chegar nessa pedra onde descanso.A neblina de pessoas ofusca meu ponto referencial,mas sei que meu óculos é um anti-reflexo de inveja.

Não as quero,não os desejo e negarei até que eu mesmo me convença disso.São as minhas escolhas que fazem de mim o que sou.

E é seguindo por essa estrada,estreita e dificultada como for,que vou chegar ao ponto,com asas ou sem elas,para amostrar à podridão de quanta fé se faz um homem.Ou melhor,um vencedor.



As flores podem se quebrar,mas com certeza,as verdadeiras,vão nascer de novo.

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