As vezes queria que flores nascessem na rua.Na minha estrada.
Minha vida está se definindo como uma grande caminhada sem fim.Mas com começo.
Não será os podres e finos homens ,pactuados com o delgado do corpo,intestino,que fará de mim menor.
Acabei sendo maior,sem nem ao menos perceber.Caminhei tanto que minhas pernas já doem e as vezes penso que devo desistir e parar.Parar para voltar,por que o caminho à frente ainda é áspero,sem flores ,mas repleto de espinhos.
Pouco percebo o quão longe já caminhei para chegar nessa pedra onde descanso.A neblina de pessoas ofusca meu ponto referencial,mas sei que meu óculos é um anti-reflexo de inveja.
Não as quero,não os desejo e negarei até que eu mesmo me convença disso.São as minhas escolhas que fazem de mim o que sou.
E é seguindo por essa estrada,estreita e dificultada como for,que vou chegar ao ponto,com asas ou sem elas,para amostrar à podridão de quanta fé se faz um homem.Ou melhor,um vencedor.
As flores podem se quebrar,mas com certeza,as verdadeiras,vão nascer de novo.
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